Há coisas no “politicamente correcto” que, para não dizer mais, considero patetas, pueris e atentatórias do que devia ser a dignidade e seriedade das instituições que lhes dão acolhimento. Muitas vezes, são tiros nos pés, quando não se ficam – o que já não seria mau – por causarem uma boa gargalhada. Quando são coisa de guerra entre pedreiros de andaime e feministas extremadas, como no caso do piropo e do BE, fica-se por aí.
Pior foi agora com uma decisão da Assembleia parlamentar do Conselho da Europa. Suspeito que, como se viu noutras ocasiões, por exemplo em relação a vacinação e a organismos geneticamente modificados, fortemente influenciadas pelos sentimentos de culpa que ainda perduram numa geração alemã cinquentona, que mais valia que olhasse para o que está a ser o exercício de hegemonia pelo seu país.
Decidiu a Assembleia que era condenável qualquer agressão física contra crianças, nomeadamente as de raiz religiosa, pondo em plano quase idêntico a mutilação feminina e a circuncisão judaica. Quanto a esta, apenas com a ressalva de a admitir, em idade posterior, com consentimento do menor. Diga-se que idade em que a prática da circuncisão é muito mais desagradável e difícil.
Como talvez não estejam muito convencidos, aduzem argumentos médicos, equiparando as duas práticas, o que revela ignorância completa. De facto, a circuncisão, até muitas vezes advogada por não judeus, é uma prática com vantagens médicas, profilácticas.
Mais espantoso é que se diga que “a missão do Conselho da Europa é promover o respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das crianças, em pé de igualdade com a luta contra o racismo, o anti-semitismo e a xenofobia”. Não dá para acreditar. Combater uma prática inofensiva mas de grande significado religioso para os judeus é combater o anti-semitismo?
Já agora, talvez eu tenha sofrido mais com o que me impingiram de imagens dantescas do inferno.
Decidiu a Assembleia que era condenável qualquer agressão física contra crianças, nomeadamente as de raiz religiosa, pondo em plano quase idêntico a mutilação feminina e a circuncisão judaica. Quanto a esta, apenas com a ressalva de a admitir, em idade posterior, com consentimento do menor. Diga-se que idade em que a prática da circuncisão é muito mais desagradável e difícil.
Como talvez não estejam muito convencidos, aduzem argumentos médicos, equiparando as duas práticas, o que revela ignorância completa. De facto, a circuncisão, até muitas vezes advogada por não judeus, é uma prática com vantagens médicas, profilácticas.
Já agora, talvez eu tenha sofrido mais com o que me impingiram de imagens dantescas do inferno.
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