Não destoando da colecção de escritos broncos que o arquitecto solar destila semanalmente, escreve ele hoje o seguinte mimo, num artigo de louvaminha a Maria Luís Albuquerque em que até chega a notar a sua parecença (?) com Angela Merkel, mas para melhor (venha o diabo!):
“(…) fragilizar neste momento o ministro das Finanças, qualquer que ele seja, é fragilizar o regime e fragilizar o país.Ora, se se percebe que o PCP e o BE o façam, não me parece que o PS tenha algum interesse nisso.”
Não se percebe o quê, Sr. Arquitecto (ou romancista policial)? Percebo que, risível hoje a propaganda anti-comunista das criancinhas ao pequeno almoço e da injecção atrás da orelha, se tente passar a mensagem da ideologia antidemocrática (fragilização do regime) e antipatriótica (fragilização do país), como não pode deixar de ser com veneradores de Kim Jong-un ou da memória de Enver Hoja.
O PS deve pensar que figura faz quando esta gente, por contraste implícito ou explícito, o usa como exemplo de uma “esquerda” realista, credível, moderada, bem comportada, etc.
Tony Blair, ainda virarão as costas ao desfile do teu caixão, como fizeram à senhora de ferro.
NOTA – Notável mas infeliz pai, que tal filho teve.
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