Lamentavelmente, não me enganei. Segundo alguma imprensa, "vários" milhares de pessoas, até a encher a avenida, indo ao delírio do Diário de Notícias a escrever online que comparável à célebre manifestação dos professores. Segundo outras notícias, até 10.000 participantes. Com algum treino de contagens, pelo que vi na televisão, diria que 5,000, no máximo. Um “flop”. Ainda por cima, com a participação, mesmo que simbólica de membros do grupo de extrema direita “Oposição Nacional” e, pasme-se, de skinheads. E Sócrates a rir-se!
P. S. (13.3.2011) - Vendo fotografias hoje publicadas, parece que me enganei redondamente na avaliação do número de manifestantes. Não tinha visto fotos panorâmicas, apenas tomadas de vista na televisão, que me iludiram. Bem bom que me enganei! Mostra-me que começa a haver condições para que a zanga amorfa que todos nós testemunhamos no dia-a-dia possa vir a dar um um movimento consequente, de rotura social que não parece vislumbrar-se como possível só por via eleitoral.
No entanto, continuo convencido de tudo o mais que manifestei como reservas em relação a este "movimento Facebook". Talvez Sócrates não esteja a rir, mas com medo é que também não está. Até que a rua se encha, dessa vez sim, com uma revolta mais ampla e mais consequente. Entretanto, mesmo com as reservas que manifestei, é positivo que esta manifestação tenha tido dimensão, o que permite ficarmos à espera de novas ações; volto a dizer que esperando que com mais força de ideias e consequência. Perguntarão o que penso, afinal. Se não sou contraditório? Olhem que não... Afinal, tenho manifestado a minha opinião de que é muito importante o "en la calle". Por isto é que receio que se desbarate ingloriamente esta arma política.
P. S. 2 (13.3.2011, 15:03) - Não quero entrar na velha guerra da contagem de cabeças nas manifestações. Em tempos de militância partidária um pouco contestatária, eu era mal visto por chamar a atenção para que certos números epicamente propagandeados, por exemplo em situações em que era fácil conhecer a área, digamos que do Terreiro do Paço ou da Alameda, significavam a impossibilidade de arrumar uma dúzia de pessoas num metro quadrado. Por isto, ficou-me um pouco atravessado o mea culpa que tive de fazer, honestamente, no P. S. anterior. Fui ver tudo o que há de reportagens no You Tube, de vários ângulos, em vários momentos. Os meus 5000 claro que não correspondem à verdade. Mas obviamente que não os 300.000 de que fala a organização. É pena que coisa que se pretende diferente seja, como por exemplo neste aspeto, tão semelhante ao "déjà vu". Já agora, o que é isto de organização? Isto não era uma coisa espontânea, da net?
P. S. (13.3.2011) - Vendo fotografias hoje publicadas, parece que me enganei redondamente na avaliação do número de manifestantes. Não tinha visto fotos panorâmicas, apenas tomadas de vista na televisão, que me iludiram. Bem bom que me enganei! Mostra-me que começa a haver condições para que a zanga amorfa que todos nós testemunhamos no dia-a-dia possa vir a dar um um movimento consequente, de rotura social que não parece vislumbrar-se como possível só por via eleitoral.
No entanto, continuo convencido de tudo o mais que manifestei como reservas em relação a este "movimento Facebook". Talvez Sócrates não esteja a rir, mas com medo é que também não está. Até que a rua se encha, dessa vez sim, com uma revolta mais ampla e mais consequente. Entretanto, mesmo com as reservas que manifestei, é positivo que esta manifestação tenha tido dimensão, o que permite ficarmos à espera de novas ações; volto a dizer que esperando que com mais força de ideias e consequência. Perguntarão o que penso, afinal. Se não sou contraditório? Olhem que não... Afinal, tenho manifestado a minha opinião de que é muito importante o "en la calle". Por isto é que receio que se desbarate ingloriamente esta arma política.
P. S. 2 (13.3.2011, 15:03) - Não quero entrar na velha guerra da contagem de cabeças nas manifestações. Em tempos de militância partidária um pouco contestatária, eu era mal visto por chamar a atenção para que certos números epicamente propagandeados, por exemplo em situações em que era fácil conhecer a área, digamos que do Terreiro do Paço ou da Alameda, significavam a impossibilidade de arrumar uma dúzia de pessoas num metro quadrado. Por isto, ficou-me um pouco atravessado o mea culpa que tive de fazer, honestamente, no P. S. anterior. Fui ver tudo o que há de reportagens no You Tube, de vários ângulos, em vários momentos. Os meus 5000 claro que não correspondem à verdade. Mas obviamente que não os 300.000 de que fala a organização. É pena que coisa que se pretende diferente seja, como por exemplo neste aspeto, tão semelhante ao "déjà vu". Já agora, o que é isto de organização? Isto não era uma coisa espontânea, da net?
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