No Público, hoje:
As novas modalidades de flexibilização do fundo de socorro do euro (EFSF) só vão poder vigorar a partir do Verão, o que significa que, se Portugal precisar até lá de ajuda externa, terá de recorrer a um programa de resgate nos moldes da Grécia e da Irlanda.
Este calendário é provocado sobretudo pelas eleições legislativas de Abril na Finlândia, que não permitirão ao novo governo ratificar antes de Junho as decisões europeias de reforma do EFSF e de criação do mecanismo permanente (ESM), que o vai substituir depois de 2013.
Ao mesmo tempo, a Alemanha, que tem de submeter as decisões europeias ao Parlamento, quer apresentar as duas decisões - EFSF e ESM - no mesmo pacote. O que significa que a reforma do EFSF que foi acordada em linhas gerais pelos líderes da zona euro na passada sexta-feira terá de esperar uns meses.
Olli Rehn, comissário europeu responsável pela economia e finanças, precisou que o acordo global sobre a matéria, que deverá ser alcançado pelos líderes europeus na cimeira de 24 e 25 de Março, será apenas "político", com a confirmação jurídica a ocorrer "até ao Verão".
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