Toda a gente amanhã falará de eleições, coisa inevitável. No texto anterior, mas não no ante-anterior, também eu fui nessa. Não é verdade. No caso de demissão do primeiro-ministro, o Presidente da República tem uma certa margem de manobra.
Neste momento, a jogada tem riscos para qualquer dos partidos. Não se pense que Sócrates é um derrotado anunciado. Isto ligado a pressões internacionais e internas para um grande entendimento nacional - e hoje até por parte dos dois ex-PR, Soares explicavelmente, Sampaio para minha surpresa - não estranharei que, daqui a umas semanas, a anunciada magistratura ativa resulte num governo de simpatia presidencial e com acordo do "arco governativo". E é difícil adivinhar quem será o PM, que até já está a fazer o programa eleitoral do PSD? De braço dado com um ministro bizarro, que se permite criticar o seu governo e o seu chefe, sem qualquer consequência.
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