Um jornalista (?) "free lancer" conseguiu de Carlos Silvino uma entrevista em que este criminoso já condenado vem desmentir tudo o que confessou. Agora, o mesmo jortnalista conseguiu outra entrevista em que um dos jovens abusados se retracta também. Felícia Cabrita, a jornalista que espoletou todo o processo, escreve no Sol que o jovem está com grandes dificuldades financeiras e que a entrevista foi comprada.
Mas mais importante é a sua informação de que o tal jornalista já tinha escrito um livro em defesa de Carlos Cruz, em colaboração com a ex-mulher do apresentador de TV.
Tudo isto também afeta indiretamente Paulo Pedroso, pela coincidência com um desfecho que lhe devia ser agradável, em outro momento. Não posso dizer nada sobre a culpabilidade ou não de Pedroso. Tudo o que eu - ou outro - dissesse era mera opinião subjetiva não fundamentada. Não foi a julgamento, não foi confrontado com acusação, não houve defesa nem sentença. Se não foi acusado, foi decisão de um juiz, em que devemos confiar. É um cidadão legalmente protegido pela regra essencial do direito de que um culpado só o é depois de condenado em tribunal.
No entanto, Pedroso, como Ferro Rodrigues (que, apesar de ter sido "acusado", não passou pelo que Pedroso passou), não é um cidadão comum. É, e era ainda com mais destaque nessa altura, um membro proeminente do PS. Protagonizava uma linha mais à esquerda do que a tendência geral que resultou neste consulado socrático de má memória. Essa tendência no PS, que até incluia o próprio secretário geral, foi decapitada. Mas claro que não acredito em bruxas!
Pedroso viu agora o detestável Silvino ser condenado em processo de difamação, tendo de pedir desculpas e pagar uma indemnização, mesmo que simbólica. Todavia, para azar de Pedroso, esta decisão veio tarde, depois de, com esta farsa cruciana das entrevistas a um jornalista (?) o cêntimo pago por Silvino ter menos valor do que um seixo de praia. É a "justiça"!
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