Não gosto de fazer críticas pessoais, mas às vezes impõem-se quando as pessoas têm projeção mediática e podem influenciar pessoas honestas desprevenidas. Santana Castilho é professor do Instituto Politécnico de Santarém, escreve regularmente no Público e ainda ontem o vi na SIC. Sendo professor do ensino superior politécnico, coisa tão digna como professor universitário como eu, parece que lida mal com isto, assinando sempre, cripticamente, como “professor do ensino superior”.
Pessoalmente, conheço-o superficialmente, numa relação familiar interrompida há largos anos. Em termos pessoais, só digo que aquele penteado é piroso, mas são questões de gosto. Politicamente, só o que é público: foi secretário de estado num governo Cavaco. Da sua muita escrita, contra tudo e todos, ao estilo do padre Malagrida, não me vem nada da sua posição política. Foi violentamente anti-Sócrates, daí deduzo afinidades com a então oposição, PSD.
Isto condiz com a sua história recente. Ao que leio, foi convidado por Passos Coelho para elaborar um texto sobre política educativa a integrar eventualmente o programa do PSD. Nessa altura, pôs o homem de Massamá nos píncaros e provavelmente sonhou vir a ser ministro. Afinal, o presidente do PSD resolveu dar-lhe a volta às propostas e fazer programa diferente. O homem ficou furioso, passou a berrar contra o anterior endeusado, a proclamar traição (?!).
Agora escreve furiosamente contra o governo e o ministro Crato. Claro que lhe dou razão nas críticas, mas nunca escondi as minhas discordâncias antigas com Nuno Crato, nada a ver com ministrices, ao contrário de Santana Castilho. Tudo isto é mesquinho, coisas de invejas e ressentimentos paroquiais. É pena que gente desta possa ter influência, como membros do quarto poder.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário. Os comentários de leitores não identificáveis não serão publicados.